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Barca dos Corações Partidos estreia o premiado musical Jacksons do Pandeiro no Sesc Pinheiros


Reconhecida por criar a mistura perfeita entre teatro e música em seus trabalhos, a Barca dos Corações Partidos celebra 10 anos de estrada com a estreia paulistana de Jacksons do Pandeiro, que venceu o prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro) e foi indicado como melhor espetáculo virtual pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes). O musical fica em cartaz no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, de 19 a 29 de maio, com sessões às quintas, sextas e sábados às 20h, e aos domingos, às 18h.


Em seu novo trabalho, que tem direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos, o grupo escolheu homenagear o cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo.


O espetáculo não é uma biografia, mas aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena. “Optamos por distribuir a ação em brincantes que contam pedaços de suas histórias pessoais, as quais em muitos pontos coincidem com a história de Jackson. Falando de Jackson, falamos desses nordestinos anônimos. Falando deles, falamos do cantor e compositor que levou a vida deles para as rádios e as TVs, em forma de cocos e baiões”, analisa o autor paraibano Braulio Tavares, que assim como seu colega de trabalho pernambucano Eduardo Rios, tem profunda relação com a cultura nordestina e sua poesia popular.


Ainda sobre a dramaturgia, Tavares explica: “Às vezes, o texto do espetáculo aparece em forma de música, às vezes como uma poesia ou um poema musicado. Cada vez que ele aparece, ele propõe uma nova brincadeira rítmica - mesmo não tendo uma métrica de poesia - por meio de um jogo de palavras ou outro mecanismo. A nossa ideia é fazer isso para dialogar com as músicas do Jackson, que tinham poesia, brincadeira e alegria”.


O universo rítmico do homenageado norteou toda a concepção do musical. A diretora Duda Maia aprofundou sua pesquisa sobre a ideia de ‘corpo-rítmico’ dos atores, ao abordar um compositor cuja obra é marcada pelo suingue, ginga e síncope, aquele tempo musical presente no samba e em outros gêneros, quando o ritmo sai do tempo esperado.


Os integrantes da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Renato Luciano e Ricca Barros) dividem a cena com três artistas convidados: Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. Juntos, eles passaram meses envolvidos em oficinas, pesquisas e em um longo processo de ensaios, quando o texto foi desenvolvido a partir de exercícios e histórias pessoais.


Já a construção da trilha sonora da montagem partiu de uma minuciosa investigação sobre o vasto repertório de Jackson do Pandeiro. O musical reúne sucessos como ‘Sebastiana’, ‘O Canto da Ema’, ‘Chiclete com Banana’, ‘Cantiga do Sapo’ e outras composições menos conhecidas, que revelam mais da alma brasileira e sincopada do artista.


Além dessas canções, o musical traz músicas novas, que transformam a obra do homenageado, ao dar novos arranjos, acrescentar letras e introduzir canções criadas no processo. “É um ‘pedir licença’ à obra dele, mas sem deixar de homenageá-lo com todo respeito, carinho e admiração”, conta Eduardo Rios.


Assim como nas montagens anteriores da Barca, em Jacksons do Pandeiro todos os instrumentos são tocados pelos atores em cena. “Trazemos a forma sincopada do canto para o jogo de cena o tempo todo. Em nosso título, Jacksons aparece no plural porque são várias histórias que se cruzam e se confundem com a de Jackson”, conta Duda Maia.


A diretora revela ainda que dividiu o palco em dois espaços cenográficos, nos quais os atores brincam com seus diferentes níveis e alturas. Como Jackson era fã de filmes de faroeste, ela concebeu a encenação de algumas canções como pequenos curtas-metragens ou clipes animados, apresentados em um local que remete a uma tela de cinema.


Ficha Técnica

Direção: Duda Maia Dramaturgia: Braulio Tavares e Eduardo Rios Direção Musical: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos Idealização e Direção de Produção: Andréa Alves Com a Cia. Barca dos Corações Partidos: Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Renato Luciano e Ricca Barros

Artistas convidados - Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza

Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure Cenário: André Cortez Iluminação: Renato Machado Design de som: Gabriel D’Angelo Visagista: Uirandê de Holanda Assistente de Direção: Júlia Tizumba, Eduardo Rios e Adrén Alves Assistente de figurino: Masta Ariane Assistente de cenografia e produção de arte: Tuca Benvenutti

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio


Coordenação de Produção: Rafael Lydio Produção Local e Executiva: Flávia Primo

Assistente de Produção: Matheus Castro


Este projeto conta com o incentivo fiscal da Lei de Incentivo à Cultura


Realização: Sesc SP, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal


Produção: Sarau Cultura Brasileira


Serviço

Jacksons do Pandeiro, de Barca dos Corações Partidos

Temporada: de 19 a 29 de maio, às quintas, sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h. Teatro Paulo Autran – Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195, Pinheiros

Ingressos: R$ 40,00 (Inteira) R$ 20,00 (Meia) R$ 12,00 (comerciários)

Vendas online a partir do dia 10 de maio (ao meio-dia) no site sescsp.org.br. Nas bilheterias do Sesc a partir do dia 11 de maio (às 17h)

Classificação: 10 anos Duração: 120 minutos

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