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Entrevista com Rodrigo Alfer, diretor do musical O Príncipe Desencantado


Rodrigo Alfer é ator e dirige o espetáculo infanto-juvenil, com temática homoafetiva, "O Príncipe Desencantado". Conversamos com ele para saber mais sobre o espetáculo e as próximas apresentações, confiram:


Como surgiu a ideia de escrever um musical com misturando essas temáticas?

Tive acesso ao livro 'King and King' escrito por duas holandesas em 2005. É um livro bem infantil, praticamente só gravuras e bem curtinho. Mas mas fiquei enlouquecido com o fato de ter um livro para crianças com uma história homoafetiva e tão fofa. Naquela época queria montar, ser um dos príncipes. Queria chamar um diretor. Mas não era o momento. Quando me formei na SP Escola de Teatro, decidi que meu primeiro espetáculo seria 'O Príncipe DesEncantado'.


Qual a verdadeira mensagem de "O Príncipe DesEncantado"?

Que amor é amor.


Vocês já fizerem diversas apresentações, qual o maior sentimento do público?

As nossas plateias são sempre tão lindas. É um misto de felicidade pois as pessoas saem tocas, e verdadeiramente representadas. Hoje vendo, depois de dois anos, vejo que o espetáculo é como uma caixinha de música, singela, simples, mas que quando aberta, consegue tocar verdadeiramente o corações da plateia.


Tem alguma história marcante de alguma apresentação?

Nossa, temos várias, mas destaco o fato de avós gays e transexuais levarem seus netinhos ao espetáculo. Pra mim já valeu.


Quais as maiores dificuldades que vocês já passaram com a peça?

Sempre é dinheiro. Perdi um carro pra bacar a produção. Quem iria financiar uma peça homoafetiva, com uma atriz transsexual em cena e para crianças? Aliás, muitos me disseram que era maluquice, que não haveria público. Dois anos depois a peça continua firme e forte.


Quais as próximas apresentações?

Estaremos na Mostra Parada do Sérgio, um pequeno festival organizado pelo Museu da Diversidade e Pelo Teatro Sérgio Cardoso no próximo dia 22 de junho às 15h e a preços populares. Após essa apresentação não temos nada concreto, então não deixe pra depois, pois pode ser que o depois não exista.


Por que todos precisam assistir a este espetáculo?

Para cada pessoa posso oferecer um motivador. Mas geralmente as próprias pessoas já dizem: Necessário! Mas, pode ser pela representatividade, pela fábula, pelo momento político que vivemos ou simplesmente por desejarem ser atravessados por uma experiência que o só o teatro proporciona. E a energia do 'Príncipe' é incrível.

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