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20 Solos Arrebatadores cantados por Mulheres


Hoje, dia 8 de Março é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data importante para lembrar das conquistas e lutas que toda mulher tem enfrentado ao longo de décadas, pagando um alto preço para que o respeito e igualdade fossem valores universais dentro da sociedade.

Entre tantas personagens femininas no Teatro Musical, é possível lembrar-se da luta de várias mulheres fortes e que conduzem a plateia a momentos arrebatadores. Nós do Backs preparamos uma lista com canções que emocionam a plateia: músicas que quando cantadas, causam empatia no público exatamente por comunicar a história de vida delas.


1. Defying Gravity (Desafiar a Gravidade) – Wicked

Vamos começar com um hino da nova geração. O épico momento em que Elphaba resolve enfrentar todo um sistema político e sai em busca de seus próprios objetivos em grande estilo. Não tem como, na hora que em que a moça verde levanta voo, é impossível não se emocionar. E nossa escolha para representar essa música não poderia ser outro senão um vídeo amador da última seção de ‘Wicked’ no Brasil em dezembro de 2016, onde o público viu Myra Ruiz defender Elphaba pela última vez e entoou junto esse hino à liberdade.

2. The Life I Never Led (Medo de Viver) – Sister Act (Mudança de Hábito)

Nesse solo a tímida Irmã Maria Roberta dá voz a todas suas vontades não vividas, à vida e experiências que ela gostaria de viver por um único momento, falando de maneira clara sobre o quanto a reclusão nos faz prisioneiros dos nossos próprios sonhos.

3. No One But You (Ninguém Além de Você) - We Will Rock You

Nesse número, logo após um momento de descontração dos boêmios no Hard Rock Café, Oz (Meat, em algumas versões) canta emhomenagem a todos aqueles que contribuíram para a música e história do Rock. No entanto, quando essa linda canção é cantada a plateia se comove pensando naqueles entes queridos que perderam, e os fãs mais apaixonados pelo Queen se arrepiam todos ao escutar essa canção escrita em homenagem à Freddie Mercury. "No One But You" ressalta aquele lado nosso de gratidão, do coração cheio de saudades, da emoções verdadeiras que uma mulher consegue sentir e expressar.

4. Como Nossos Pais – Elis, A Musical

Não dá pra negar que as músicas de Elis mexem conosco de uma forma tão particular. A pimentinha tinha esse dom e, na voz interpretação de Laila Garrin no musical biográfico não há como não sentir-se tocado pela verdade nos versos que nos fazem pensar nas nossas relações familiares.


5. Out Tonight – Rent!

Mimi canta um hino de liberdade!

6. And I’m Telling You I’m Not Going (Eu Estou te Dizendo Que Eu Não Vou Embora) – DreamGirls

Todas nós temos um lado Effie White de ser: bem temperamental e impulsiva. Nesse emblemático solo conhecemos o lado mais verdadeiro da cantora, onde de maneira intensa ela declara as feridas que ficam marcadas diante de um término tão abrupto de algo que você lutou para construir. Minutos antes da canção começar, Effie ver sua carreira em cheque, o grande amor da sua vida – e empresário- resolve deixa-la, além de ver suas amigas e familiares deixando-a. Defendida no cinema pela incrível Jennifer Hudson, os críticos chegaram a dizer que ao cantar “. And I’m Telling You I’m Not Going” Hudson estava entrando na briga pelo Oscar. Dito e feito, a atriz conquistou a estatueta de “Melhor Atriz Coadjuvante”.

7. You Don’t Know – Next to Normal (Quase Normal)

Diana é uma mãe que luta contra a bipolaridade, não consegue superar a morte do filho e vive atormentada pela sua presença. A filha e o marido, vivem a sombra do seu transtorno. Nesta música mostra que ninguém sabe o que ela passa portanto ninguém pode julgá-la, só ela sabe o quanto está sofrendo.

8. So Much Better (Tão Bem Melhor) – Legally Blonde (Legalmente Loira)

Elle Woods, a típica garotinha dos filmes de sessão da tarde, criada com todo luxo e conforto resolve mudar de vida por conta de um rapaz, no entanto, ela percebe durante sua jornada na Universidade de Direito Harvard que ela é capaz de muito mais do que ela mesmo pensava sobre si. Em "So Much Better" Elle relata da grande euforia por ter conseguido um estágio, avaliando que no fim, tudo o que ela fez para não perder o amor de um rapaz, voltou-se para uma descoberta do seu grande potencial, abrindo pra ela uma carreira com a qual nem sonhava. Superação, auto conhecimento e empoderamento: tem como não se identificar e querer subir no palco pra festejar com ela?

9. Audition: The Fools Who Dream (Audição: Os Tolos que Sonham) – La La Land O filme musical do momento também tem uma canção maravilhosa. Já no final do filme, quando Mia presta uma audição que poderia mudar sua carreira, ela se rende as memórias e usa da sua experiência pessoal para conquistar a banca. A canção de Justin Hurwitz & Pasek and Paul foi indicada ao Oscar de ‘Melhor Canção Original’ e evoca uma sensação singular: Nossos sonhos, por mais bobos que sejam, fazem de nós quem nós somos.

10 . Right Hand Man (Braço Direito) – Something Rotten! Bea Bottom é a esposa fiel de Nick Bottom, e não se conforma com o fato de seu marido deixa-la de fora das decisões importantes da casa. Em “Right Hand Man” o que Bea está literalmente dizendo é que ela está disposta a ajudar, defender e ser parceira, rompendo com um estigma de que ela é limitada por ser mulher, que por conta de sua posição como esposa ela não precisa trabalhar, desafiando o ego do marido. Quem já viu o musical sabe como a história avança entre as invencionices de Bea mostrando que um casamento se constrói com o esforço e cooperação de ambos.

11 . Paciencia y Fé – In The Heights (Nas Alturas) Em meio a tantas personagens jovens, Abuela Claudia é grande matriarca da comunidade de Wshington Heights. Nessa canção, conhecemos um pouco da história de vida de Abuela, do processo de imigração que ela viveu, das lutas para sobreviver em uma terra estrangeira, enfrentando abarreira da língua, do preconceito e dos sub-empregos. O solo de Abuela evoca que o ciclo continua e que as mesmas aspirações de Nina, Vanessa ou Carla hora ou outra podem ser relacionadas com o que ela passou em sua juventude. Impossível não seu colocar no lugar dela na hora em que a canção é interpretada: a batalha por sonhos tão humanos conquistados com muito suor, algo que sabemos bem como é.

12 . Don’t Forget Me (Não se Esqueça de Mim) – SMASH Marylin Monroe com toda certeza é uma das personalidades mais controversas da historia do entretenimento. Na série SMASH vemos o processo de construção de um musical biográfico da grande estrela do cinema e “Don’t Forget Me” seria o número de encerramento, como uma carta de redenção de Marylin ao público declarando ao público para não a definirem pelos seus escândalos ou pelos homens que passaram em sua vida. É um desabafo fictício e póstumo de uma celebridade dizendo para que o público tenha na memória seu talento.


13. What I Did For Love (O que eu Fiz por Amor) – A Chorus Line O que você fez por amor? Essa é a pauta dessa música. O musical de Marvin Hamlisch mostra o árduo processo de audição a que se submetem os atores se submetem para estrelarem um musical e, nessa audição em particular, a história de vida dos artistas é colocada em cheque e passa a contar para todo o processo. Cantada por Diana Morales, “What I Did For Love” é uma carta de peito aberto dos artistas para a Arte e mais do que isso, qualquer um pode ser ver nessa situação, reconhecendo o que fizemos por amor, reconhecendo o que de fato vale a pena!

14 . Schuyler Sisters – Hamilton

Esse trio de irmãs deixam bem claro que não são três frágeis moças em apuros! Elas deixam bem claro que as mulheres são poderosas e que olhando em volta procurando por uma mente que trabalhe!

15 . Get Out and Stay Out – 9 To 5 (Como Eliminar Seu Chefe) ‘9 to 5’ é um musical que retrata o ambiente machista que um trabalho pode ter e conhecemos a história de Violet, Judy e Doralee. Entre relacionamentos conturbados e um ambiente de trabalho onde a capacidade feminina é colocada a prova, vemos o amadurecimento dessas mulheres de forma bem humorada. O solo em questão é cantado por Doralee (Megan Hilty no elenco original da Broadway e Sabrina Korgut no Brasil) numa clara demonstração de superação a um relacionamento sofrido.

16 . Don’t Cry For Me Argentina (Não Chores Por Mim Argentina) – Evita

Pode ser um grande clichê, mas não dá pra pensar nessa lista sem citar do emblemático musical da 1a dama argentina. A cena da sacada é o momento em que Eva Peron avalia todo o seu legado para a nação. É a coroa representando que o poder pode muito bem estar mas mãos de uma mulher.

17. I Have Confidence (Eu Confio) – The Sound of Music (A Noviça Rebelde) Clássico dos clássicos, ‘A Noviça Rebelde’ segue por gerações contando a jornada de Maria, a noviça que foge dos padrões convencionais. ‘I Have Confidence’ é o número onde Maria reconhece o desafio que está a sua frente e resolve tomar as rédeas do destino em suas mãos, confiando em si mesma e provando para sai mesma que é capaz afinal, todxs temos um lado meio “rebelde” de ser dono do próprio nariz.

18. The Winner Takes It All (Tudo ao Vencedor) – Mamma Mia O musical do ABBA apresenta ao público uma forte protagonista: Donna Sheridan batalhou duro para criar sua filha e sustenta-las numa pequena ilha na Grécia. Cabeça dura que só ela, Donna se quer contou ao (provável) pai (s) da menina sobre sua existência e na força do próprio braço fez tudo acontecer e por isso mesmo, não iria aceitar que alguém chegasse com opiniões. Em “The Winner Takes it All” Donna deixa as claras com Sam Carmichael todo o sofrimento contido, despindo-se do seu orgulho e ao mesmo tempo constrangendo quem um dia brincou com suas emoções.

19. I Know Were I’ve Been ( Eu Sei de Onde Eu Vim) – Hairspray

Em 'Hairspray' a atmosfera divertida do musical é o pano de fundo pra se falar sobre preconceito e intolerância e da necessidade de lutarmos por uma causa de justiça e igualdade. Nesse solo, Mamma Morthon Maybelle entoa um hino de resistência e de coragem, anunciando esperança que desperta no público engajamentos e uma consciência social.

20. I Dreamed a Dream (Eu Tinha um Sonho pra Viver) – Les Misérables Fantine é dessas personagens que não tem uma vida feliz e que traz empatia ao público é justamente o grande sofrimento pelo qual essa mãe passa ao decorrer da peça. Mesmo com uma breve passagem dentro da trama, acompanhamos uma série de desventuras infelizes de Fantine tudo para preservar a vida de sua filha. ‘I Dreamed a Dream’ é uma dessas músicas que é maior que o próprio musical sendo gravada por tantas outras cantoras no cenário internacional: Foi a canção que deu entrada à Susan Boyle no Britains Got Talent ; que deu à Anne Hathaway o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.


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