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O Sonho Impossível: 100.000 Espectadores


No último sábado, a produção “O Homem de La Mancha” comemorou o alcance de mais de 200 apresentações e a marca de 100.000 ingressos distribuídos. Como já é de costume nas produções de SESI, houve uma apresentação especial, que incluiu muitas surpresas para o elenco, como bolo comemorativo e a presença de Miguel Falabella, mas também para o público, começando pelos itens recebidos na entrada do teatro para participar ativamente da comemoração. Ao entrar na sala, as pessoas receberam palitos de neon e lencinhos. O neon servia para brilhar durante a música principal da peça, “O Sonho Impossível”, juntando-se com a ideia de estrelas, criando então na sala um lindíssimo efeito. O lencinho era balançado durante a cena “Cavaleiro da Triste Figura”. Porém, a parte definitivamente mais tocante foi o Finale, onde todo o público mais uma vez balançou seus neons, emocionando não somente a quem assistia, mas também aos atores e atrizes no palco. Questionados pelo Backstage Musical sobre essa fase final do projeto, o elenco e o maestro falaram sobre como se sentem com tamanho sucesso.

Cleto Baccic, que interpreta Dom Quixote, explica: “É um sentimento de conquista, porque o grande objetivo desse projeto é a descentralização da cultura. Além da capacitação de novos artistas, novos atores, conseguir a marca de 100 mil ingressos distribuídos gratuitamente é pra mim uma questão de muita alegria. E não só pra mim, pra toda essa equipe Eu me sinto muito à vontade pra dizer que vocês assistiram um espetáculo de primeira linha, e isso oferecido gratuitamente: não tem preço! ”. Comenta o ator muito satisfeito com a conquista, “Para a gente é uma vitória: a gente poderia ter parado na primeira temporada, sabe?”, relembrando que a boa repercussão da primeira temporada, setembro de 2014 até dezembro do mesmo ano, foi inevitável a prorrogação para uma segunda temporada em janeiro de 2015.

É uma mistura de felicidade, com gratidão: é muita plenitude. E realmente, fazer parte de um projeto deste tamanho, que tem essa história, essas pessoas, e que envolve todo esse projeto social do SESI e da FIESP, junto com o Atelier de Cultura, de trazer um espetáculo dessa magnitude gratuitamente para a população, a gente se sente preenchido ”, confessou Sara Sarres, a Aldonza/Dulcinéia, com propriedade de quem já tem uma vasta carreira dentro do Teatro Musical Brasileiro.

Se Sancho Pança é o fiel escudeiro de Don Quixote, o público certamente tem sido o Sancho de “O Homem de La Mancha”. Jorge Maya, o divertidíssimo Sancho, comenta: ”Na minha carreira, esse é um marco. Não é toda hora que a gente tem a o oportunidade de fazer um trabalho que atinge um raio tão grande. É um espetáculo já premiado, um espetáculo de nível internacional. Eu acho que o Sancho é um tipo de personagem que tem uma identificação direta com o público. Ele é o bufão da história, né? Ele traz um tom de leveza a um espetáculo de um cunho muito mais dramático e emocional, poético. Eu me sinto honrado!

Quando pergunta-se sobre como manter a qualidade do espetáculo, os discursos batem: é o treino e o preparo pessoal de cada um, e um staff maravilhoso sempre presente. O maestro Ronnie Kneblewski ainda adiciona: “Gostando do que se faz, a qualidade é garantida!”.

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