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Especial Tony Awards 2015: The King and I e Gigi


Enquanto o tão esperado 7 de junho não chega, no nosso Especial você conhece mais dois grandes shows históricos da Broadway que mereceram revivals nessa temporada.

THE KING AND I

De: Richard Rodgers (música) e Oscar Hammerstein II (letra e texto), direção de Bartlett Sher no Vivian Beaumont Theatre.

Com: Kelli O’Hara (Anna), Ken Watanabe (Rei de Sião), Ruthie Ann Miles (Thiang), Ashley Park (Tuptim), Conrad Ricamora (Lun Tha), Edward Baker-Duly (Sir Edward Ramsey), Jon Viktor Corpuz (Príncipe Chulalongkorn), Murphy Guyer (Capitão Orton), Jake Lucas (Louis), Paul Nakauchi (Kralahome) e Mark Oka (Phra Alack)

Indicações: Melhor Revival de Musical, Melhor Ator Protagonista em Musical (Ken Watanabe), Melhor Atriz Protagonista em Musical (Kelli O’Hara), Melhor Atriz Coadjuvante em Musical (Ruthie Ann Miles), Melhor Design de Cenário para Musical (Michael Yeargan), Melhor Design de Figurino para Musical (Catherine Zuber), Melhor Design de Luz para Musical (Donald Holder), Melhor Direção para Musical (Bartlett Sher) (Melhor Direção), Melhor Coreografia (Cristopher Gattelli).

“O Rei e Eu” é a sexta peça com músicas de Richard Rodgers e letras de Oscar Hammerstein II, a dupla mais famosa de compositores da era de ouro no teatro musical, inspirado no livro “Anna e o Rei”, de Margareth Landon. A história é baseada em relatos autobiográficos de Anna Leonowen e conta a vida de uma professora inglesa nascida na Índia, contratada para ensinar os filhos do Rei Mongkut, de Sião. Chegando lá, Anna enfrenta a dificuldade da tirania do Rei, ao tentar ensinar às crianças sobre o mundo moderno ocidental. O musical estreou na Broadway em 1951 e teve revivals na West End londrina em 1979 e em 2000, e na Broadway em 1977, em 1985, em 1996 e, a mais recente, em 16 de abril de 2015.

A peça, com duas horas e cinquenta e cinco minutos de duração, tem na produção Kelli O’Hara e Ken Watanabe como protagonistas, ambos bem elogiados pelas crítica, sendo O’Hara a queridinha do público para a estatueta. Ainda no elenco Ruthie Ann Miles (Thiang) foi indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante.

O recém-estreado revival foi indicado para nada menos do que 9 categorias no Tony Awards 2015, sendo o remontagem com o maior número de indicações, e um dos grandes indicados da temporada.

GIGI

De: Frederick Loewe (música) e Alan Jay Lerner (letra e texto), sob direção de Eric D. Schaeffer no Neil Simon Theatre

Com: [NEGRITO] Vanessa Hudgens, Corey Cott (Gaston), Howard McGillin (Honoré), Dee Hoty (Tia Alícia), Steffanie Leigh (Liane d’Exlmans), Amos Wolf (Sandomir) e Victoria Clarck (Mamita Inez Alvarez)

Indicação: Melhor Atriz Coadjuvante em Musical (Victoria Clarck)

O enredo, baseado no romance de mesmo nome, de 1945, da escritora francesa Collete, conta a história da jovem pobre Gigi, que vive em Paris na virada do século 19 para o século 20. Gigi vive com a mãe e a avó e passa a ter aulas de etiqueta com uma tia, a fim de entrar para a alta sociedade e se tornar ama de companhia de nobres da época. A família, embora humilde, tem conexões sociais importantes, como com o bon vivent playboy Gaston Lachaille, cuja vida se resume a esbanjar dinheiro e mulheres. Dessa amizade surge uma paixão entre Gigi e Gaston.

Inicialmente, Gigi não era um musical e marcou no teatro estadounidense a estreia de Audrey Hepburn, em 1952. Devido ao grande sucesso, foi adaptado por Frederick Loewe e Alan Jay Lerner, que levaram a história para as telas do cinema, com Hepburn reprisando o papel em 1958, recebendo incríveis 9 estatuetas do Oscar.

O projeto de readaptar o filme musical para o teatro só foi colocado em prática quase duas décadas depois, quando Gigi estreou na Broadway em maio de 1973. A peça ficou pouco tempo em cartaz, atingindo a marca de apenas 103 apresentações (um número relativamente desapontador na Broadway). Anos depois, em 1985, ganhou nova adaptação emWest End, e um novo revival na Broadway em 8 de abril de 2015.

A nova montagem tem no papel de Gigi o ídolo adolescente da trilogia High School Musical, Vanessa Hudgens, marcando a estreia da atriz nos palcos da Broadway.

A atmosfera da Belle Epoque parisiense foi recriada em meio aos belos figurinos e cenários da produção. A atuação de Hudgens não tem impressionado a crítica especializada que achou sua Gigi inocente demais, porém a protagonista não foi a única que não conseguiu conquistar os críticos. A Variety atribui os problemas do musical à direção branda de Schaeffer, que deixou passar atributos importantes para a construção das personagens. No entanto, Victoria Clark tem sido bastante elogiada por sua performance como a avó de Gigi que conduz toda a trama e brinda o público em “Say a Prayer”. Críticas a parte, vale a pena destacar o número “The Night They Invented Champagne” com a divertida coreografia de Joshua Bergasse, com cancan, saias rodopiantes e tudo o que se tem direito.

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