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Especial Tony Awards 2015: Something Rotten! e Honeymoon in Vegas


Na última terça feira, dia 28 de abril, foram anunciados os indicados ao prêmio mais concorrido e prestigiado do teatro americano. O Tony Awards terá sua cerimônia de premiação em 7 de junho e contará com Kristin Chenoweth e Alan Cumming como apresentadores. Nós, do Backstage Musical, preparamos um Especial contando pra vocês um pouco sobre a história de cada um dos musicais da temporada, e começamos com duas comédias.

SOMETHING ROTTEN! De: Wayne e Karey Kirkpatrick (Música e Letra) e Karey Kirkpatrick e John O’Farrell (Libreto); sob direção de Casey Nicholaw, no St. James Theatre Com: Brian d’Arcy Jamesm John Cariani, Christian Borle, Brad Oscar, Heidi Blickenstaff, Kate Reinders, Brooks Ashmanskas, Peter Bartlett, Gerry Vichi e Michael James Scott Indicações: Melhor Musical, Melhor Libreto (Karey Kirkpatrick e John O’Farrell), Melhor Trilha Sonora/ Score (Wayne e Karey Kirkpatrick), Melhor Ator Protagonista em Musical (Brian d’Arcy James), Melhor Ator Coadjuvante em Musical (Christian Borle e Brad Oscar), Melhor Direção para Musical (Casey Nicholaw), Melhor Coreografia (Casey Nicholaw), Melhor Orquestração (Larry Hochmann) e Melhor Design de Figurino para Musical (Gregg Barnes)

Um dos mais recentes musicais da temporada, dentre os indicados, trata de uma temática bem curiosa: o “início” do teatro musical durante a época da Renascença na Inglaterra. Os irmãos Nick e Nigel Bottom (d’Arcy James e Cariani, respectivamente) se encontram em um dilema artístico; desejosos de escrever e fazer sucesso com sua peça, se encontram ameaçados pelo sucesso de um figurão “rock star” das artes conhecidos como The Bard (Borle). Desesperados, os irmãos se encontram com um adivinho (Oscar) que os revela que o futuro do teatro está na habilidade de atuar, cantar e dançar, tudo ao mesmo tempo, o que impulsiona a dupla a escrever o que viria a ser o primeiro musical.

A audácia de “Something Rotten!” em propor uma ficção onde figuras históricas como Shakespeare e Nostradamus cumprem um papel fundamental no surgimento dos musicais tal qual conhecemos hoje, gerou uma boa discussão e expectativa no público. O resultado foi bastante satisfatório: o musical tem sido bastante aclamado pela crítica e público, e os ingresso estão disputadíssimos. Um dos destaques do musical é o número “A Musical ” que faz alusão à musicais como “Rent!”, “Annie”, “Pippin”, “Les Miserables” e até mesmo as Rockettes no Radio City Music Hall. Borle (ganhador do Tony de melhor ator pela peça “Peter and the Star Catcher”) tem sido bem elogiado pela sua performance como William “The Bard” Shakespeare, assim como o restante do talentoso elenco tem despertado atenção da crítica por sua desenvoltura e energia em cena. Sem dúvida é um must see da temporada que esperamos que se estenda por um bom tempo.

HONEYMOON IN VEGAS

De: Jason Robert Brown (Música e Letra) e Andrew Bergman (Libreto – baseado no filme homônimo de 1992); sob direção de Gary Griffin, no Nederlander Theatre (encerrado em 5/4/2015) Com: Tony Danza, Rob McClure, Brynn O’Malley, Nancy Opel

Após as previews realizadas no final de 2013 no Paper Mill PlayHouse, “Honeymoon in Vegas” estreou na Broadway em novembro de 2014. A história é a mesmo do filme ( com Nicolas Cage, James Cann e Sarah Jessica Parker) que o originou: Jack Singer (McClure) está tremendamente apaixonado por sua namorada Betsy (O’Malley) mas, sente-se inseguro em casar com ela devido ao medo que sua mãe (Opel) impregnou nele de que nenhuma mulher poderia amá-lo como ela o ama. Sua namorada então o pressiona para um casamento às pressas (e consequentemente, Lua de Mel) em Las Vegas. Porém, em um jogo de pôquer horas antes do casamento, Jack se endivida e não tendo como pagar seu credor, o apostador profissional Tommy Korman (Danza), empresta sua noiva pelo fim de semana como forma de casamento.

O musical foi anunciado pela crítica local como uma comédia explosiva e irreverente e divertido (The Hollywood Reporter). A impresso geral foi de que “Honeymoon in Vegas” seria um hit entre as comédias no Great White Way, porém as desventuras amorosas não renderam aos produtores a bilheteria esperada, o que levou ao encerramento da temporada antes do tempo previsto, mesmo com críticas positivas que reforçavam o caráter enérgico e hilário do musical. Com abertura ao público geral em 15 de janeiro de 2015, as performances se enceraram em 5 de maio de 2015, deixando um legado de boas risadas, mesmo sem indicações nessa edição do Tony Awards.

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