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Chaves - Um Tributo Musical


Se você aprendeu que “a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”; se você cresceu e descobriu que “não existe um mau trabalho, o mal é ter que trabalhar”; se você já salivou por sanduíche de presunto, acompanhado de um saborosississíssimo refresco que parece de limão, mas que é de groselha e tem gosto de tamarindo; se você sonhou com churros açucaradinhos; se você já caçou churruminos; se você já desenhou uma xolofômpila idêntica; se você tem um amigo de nome Espiridiquidiberto ou Chafundifórinio; por último, se você entendeu tudo o que foi escrito acima: isso, isso, isso! Essa matéria é pra você, fã de Chaves.

A vila mais conhecida do México desembarca em São Paulo no Teatro Opus, a partir de hoje, 23 de agosto de 2019, com Chaves – Um tributo musical. Com textos e músicas autorais escritas pela experiente Fernanda Maia (“As Cangaceiras”, “Lembro de você todo dia”, “Natasha, Pierre e O Grande Cometa de 1812”...) e direção de Zé Henrique de Paula (“Natasha, Pierre e O Grande Cometa de 1812”, “Urinal”...) a obra traz uma homenagem a Roberto Gómez Bolaños, ator, autor, diretor, roteirista e criador dos seriados "Chaves", "Chapolin", e de muitas personagens que moram na memória afetiva de várias gerações. Segundo Zé Henrique, a ideia de montar um musical sobre "Chaves" é antiga. “Fernanda sempre teve em mente homenagear a série, que é vista até hoje em dezenas de países, não só da América Latina. Essa série é fruto do empenho e da genialidade de Roberto Gómez Bolaños, que a Fernanda coloca na peça como personagem também”, afirma.

Chaves – um tributo musical tem como enredo a chegada de Roberto Gómez Bolaños (interpretado por Fabiano Augusto) ao céu dos palhaços, o “palhacéu”. Por lá, na fila da imigração, Bolaños encontra Benjamin (Milton Filho), Patinete (Larissa Landim), Paçoquinha (Nay Fernandes), Dr. Zambeta (Dante Paccola), Tufo (Davi Novaes), Tatuzinho (Lucas Drummond), Formiga (Marcelo Vasquez) e Wladmir (Thiago Carreira), palhaços que têm como função chancelar a entrada dos verdadeiros palhaços no céu. Para comprovar ser um verdadeiro Palhaço, Bolaños retorna à Vila do Chaves, para mostrar as suas principais criações, que arrancaram risadas desde 1971, quando a séria começou a ser gravada.

Na Vila, o que não falta é nostalgia ao espectador, que tem um encontro ao vivo com Chaves (Mateus Ribeiro), Quico (Diego Velloso), Chiquinha (Carol Costa), Seu Madruga (André Pottes), Dona Florinda (Maria Clara Manesco), Professor Girafales (Patrick Amstalden), Dona Clotilde (Andrezza Massei) e Senhor Barriga (Ettore Veríssimo), Pópis (Maria Clara Manesco), Nhonho (Ettore Veríssimo) e Godinez (Lucas Drummond). De forma metalinguística, a peça mostra no palco uma espécie de episódio do seriado, que conta o sumiço de Chaves.

O visagismo e os figurinos assinados por Fábio Namatame deixam os atores ainda mais parecidos com o elenco original do seriado. Junta-se a isso a atuação dos atores, a semelhança física de alguns deles e a trilha sonora e está formado um enredo que promete emocionar muitas pessoas. A peça conta com músicas do seriado, conhecidas pelo grande público, como “Ai vem o chaves”, “Que bonita vizinhança”, “Outra vez” (essa mesmo, do Seu Madruga: “quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena”), “Se você é jovem ainda” e “Somos cafonas”, e músicas autorais, compostas por Fernanda Maia, especialmente para a peça. Entre as autorais, um dos pontos altos é o poema deixado por Bolaños para homenagear sua amada, Florinda Meza. Aliás, quando se trata de Chaves, os BG’s (aquelas trilhas sonoras que ficam de fundo da cena) são imprescindíveis. E você, fã de Chaves, pode ficar descansado, pois alguns deles estão na peça, como On the go (John Charles Fiddy) e o Tema de Tara (Max Steiner), do filme E o vento levou..., que marca toda vez que o apaixonado casal Dona Florinda e Professor Girafales se encontra. Dando o tom dos arranjos de Fernanda Maia, estão à frente da banda os músicos Cesar Roversi (flauta, clarinete e saxofone), Ivan de Andrade (clarinete e saxofone), Léo Versolato (baixo), Lucas Brogiolo (bateria e percussão), Renato Oliveira (violão e guitarra) e Rafa Miranda (piano e regência).

Chaves – Um Tributo Musical

Em cartaz até novembro, no Teatro Opus (Shopping Villa Lobos – Avenida das Nações Unidas, 4777).

Às sextas-feiras (21h), sábados (16h e 20h), domingos (15h e 19h), com ingressos de R$75,00 a R$140,00 (inteira).

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