Foto: Juliana Hilal
O Musical "A Pequena Loja dos Horrores" já tem sua estreia nacional marcada e acontecerá em Campinas, interior de São Paulo e fará apenas quatro apresentações. Pamella Rossini e Lucas Cândido, jovens nomes do teatro musical brasileiro, são os responsáveis por dar vida aos protragonistas do espetáculo e contaram pra gente um pouco desse processo. Os dois se conhecem há seis anos, o primeiro trabalho juntos foi "Les Miseráveis", onde se tornaram ainda mais amigos. Um dos motivos de terem conquistado esses papeis foi a química e a sintonia que a dupla tem na vida e no palco.
Os amigos se divertiam nos bastidores e Les Miserablés
A dupla, que já conhecia o musical, confessa estar muito feliz por integrar o elenco. Lucas já usou a música do dentista em várias audições da vida dele e diz ser um grande desafio estar o tempo todo em cena. Pamela conta que nunca tinha estudado o musical, e que está muito feliz com a oportunidade de conhecer mais a fundo essa obra. Para eles, o mais difícil e desafiador é fazer essa comédia com terror, genero que os dois estão descobrindo juntos. Confiram a entrevista:
Pamela e Lucas, conta pra gente um pouquinho da história desse musical. A história desse musical é a história de Seymor, um menino que é assistente de uma floricultura, fascinado por plantas exóticas. Em um belo dia ele encontra uma planta, que mais tarde ele vai descobrir que é uma planta bem diferente. Nessa floricultura ele trabalho com Audrey, seu amor platônico. Audrey não faz ideia do amor de Seymor por ela, e tem um relacionamento turbulento com um dentista, que até bate na garota. Vendo a situação de fora, Seymor tenta ajudar Audrey de alguma forma, e acaba sendo manipulado pela planta, que tem uma solução.
Quem são seus personagens? Lucas Cândido é Seymor, um garoto orfão, que foi adotado pelo Sr. Mushnik, dono da floricultura, que o adotou pelo interesse de ter alguém que possa o ajudar na floricultura. Seymor tem um bom coração, é doce e não vê maldade nenhuma no mundo. Apaixonado por plantas exóticas e pela colega de trabalho, ele é um alvo fácil a ser manipulado. Pamela Rossini é a linda e inocente Audrey, um menina que sonha em ter uma família perfeita. Audrey tem um relacionamento turbulento, e encontra o conforto nos braços de Seymor.
Foto: Juliana Hilal
Quais as diferenças e semelhanças do filme para o espetáculo? Existem dois filmes sobre essa obra, um muito antigo, em preto e branco, onde há novos personagens, além de ter sido gravado em dois dias, que não era musical. O segundo filme é bem mais próximo do formato do musical. O mais desafiador é trazer a planta para a realidade, no palco e ao vivo. O musical e o último filme são muito parecidos, inclusive em falas. As maiores diferenças entre as montagens e o filme são os cenários, figurinos e visagismo, além das músicas.
Porque vale a pena assistir esse musical? Essa produção tráz um elenco novo, muita gente nova e gente boa vai estar no elenco desta montagem. Uma montagem que contou com um processo criativo de liberdade para os atores, mesmo sendo uma franquia da Broadway. A versão conta com piadas brasileiras, e novas versões das músicas. Todo mundo deve assistir para ver esse espetáculo que está incrível, muito legal, com gente nova e muito amor. Vale a pena ir pra Campinas e dar boas risadas. Diversão garantida! Uma história não convencional, com músicas incríveis e as versões estão demais. Vale a pena conhecer essa planta.
Inicialmente serão quatro apresentações, todas com a bilheteria revertida para entidades assistenciais. Nos dias 2 e 3 de agosto, no Teatro Castro Mendes, em Campinas, em prol da Associação Cultural Educacional Social e Assistencial Capuava (ACESA). E mais duas apresentações nos dias 17 e 18 de agosto, no Teatro Sylvia de Alencar Matheus, em Vinhedo, em benefício do Grupo em Defesa da Criança com Câncer (GRENDACC). Vendas pelo site da Ingresso Rápido.