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Lazarus: Bowie se joga na Broadway


David Bowie é, sem sombra de dúvida, um dos maiores músicos que o mundo já pôde apreciar. É símbolo de uma era, representante da juventude dos anos 70 e 80. Eis que, após um certo tempo de “sumiço” da mídia, Bowie volta com tudo, produzindo um futuro musical na Broadway.

Sabe-se bem que os musicais “jukebox” tem pegado e logo entraram na moda, desde os sucesso como "Mamma Mia! " e "Jersey Boys", levando que cantores e compositores da indústria fonográfica também investissem em projetos em teatro musical, como o vencedor do Tony em 2013 “Kinky Boots” (de Cindy Lauper) até o naufragado “The Last Ship", de Sting, passando por sucessos médios como “American Idiot ” (da banda Green Day). Porém, o projeto de Bowie é levemente diferente: embora o texto seja adaptado de um filme que ele mesmo protagonizou, as músicas já conhecidas terão novos arranjos, além de termos também composições novas e exclusivas (do próprio Bowie). Ele não pretende aparecer nos palcos (embora já tenha protagonizado peças como “The Elephant Man”, que ganhou revival recentemente com Bradley Cooper), mas sim ficar na parte de produção e bastidores.

O musical, já batizado de “Lazarus”, será baseado no filme “O Homem Que Veio do Espaço” de 1976 (este, por sua vez, baseado em um livro), que narra a história de um alienígena que desce à Terra, propondo a troca de uma tecnologia jamais vista no nosso planeta por uma quantidade considerável de água, que o extraterrestre levaria ao seu planeta de origem. O roteiro ficou por conta de Enda Walsh, vencedor do Tony de Melhor Texto de Musical em 2012, por “Once”. Já a direção é de Ivo Van Hohe.

Embora sem datas definidas para previews ou estreia, Lazarus é definitivamente uma promessa devido à sua ficha técnica. Só nos resta esperar a oportunidade ver músicas de Bowie serem finalmente cantadas em um palco da Broadway, depois de provarem que podem funcionar em gêneros dramáticos, assim como “Heroes” funcionou no medley de amor em Moulin Rouge!.

Que David Bowie possa cativar e arrebatar nossa geração, assim como o fez há mais de 25 anos atrás, e produzir muito mais para o meio de teatro musical.

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