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Crítica – Nas Alturas

Por Polly Leite

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In the Heigths, musical que estreou na Broadway em 2008, em 2012 foi anunciada a produção brasileira pela 4 ACT, finalmente chega aos palcos de São Paulo antes mesmo de chegar em Londres.

Com muitas caras novas, atores muito talentosos, rap, hip hop e musica latina o musical de sangue porto riquenho, empolga e faz quem assiste ter vontade de dançar um mambo ou coisa parecida. A história se passa no bairro de Washington Heights, uma comunidade de latinos na periferia de Nova York.

As coreografias são mantidas do original pela Greer Gisy, coreógrafa, que participou da versão tour de In The Heights nos EUA, no qual são essenciais, pois cada passo de dança ou de movimentação acrescenta no enredo do musical. Os personagens estão ligados pelos estilos de música latino e pala dança.

Dentro do espetáculo vemos pelo menos 3 gerações de imigrantes, sendo assim, vemos presentes nestes personagens a influência da música e a dança de acordo com sua geração nos fazendo viajar por diversos estilo até chegar ao Rap, no qual podemos interpretar como uma linguagem moderna, comparando com a Opera e os musicais mais antigos no qual eram narrados ou inteiramente cantados.

Os destaques ficam por conta de Lola Fanucchi que mesmo estando em seu primeiro musical promete estar muito presente nessa nova leva do Teatro Musical brasileiro, assim como Myra Ruiz que assume o papel de Nina e nos emociona com as belas baladas do musical, Carol Dezani que mesmo sendo muito jovem substituiu a atriz Cleide Queiroz ficando irreconhecível no papel de Abuela, as três tem algo em comum: vozes incríveis. Péricles Carpigiani e Gabriel Malo tem presença marcante ao levar humor e rap ao espetáculo. Germana Guilherme arrasa mais uma vez e assume seu papel de mãe não só da Nina, mas de todos os que moram neste “Barrio”.

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